GRUPOS DE TRABALHO (GT)
O II Congresso Lélia Gonzalez internacional: Educação e Democracia acolhe apenas o envio de trabalhos que seguirem as ementas dos Grupos de Trabalho (GTs), na modalidade comunicação oral, que ocorrerá nos dias 27, 28 e 29 de novembro de 2024.
As pessoas interessadas em submeter trabalhos ao evento deverão realizar sua inscrição no congresso até o dia 27 de outubro, através do Sympla.
A data limite para a recepção de resumos é o dia 27 de outubro. O resumo deverá ser enviado por e-mail do Grupo de Trabalho (GT) no qual deseja participar.
Para saber as normas para submissão de trabalhos clique aqui.
Confira abaixo as informações específicas de cada Grupo de Trabalho (GT):
GT 1 - DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO: TRAJETÓRIAS E RESISTÊNCIAS
Coordenação: Dr. Sandro (UFPEL), Dr. Danillo Silva (IFAL), Ms. Larissa Martins e Ms. Letícia Rocha (UFPE)
E-mail: congressoleliagonzalezgt1@gmail.com
Este grupo de trabalho tem como objetivo reunir propostas de reflexão sobre questões do campo do gênero e da sexualidade, com atenção especial para processos de resistência na garantia de direitos, no enfrentamento de violências e na produção de ações interventivas no contexto formal e não formal da educação.
GT 2 - EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA, DEMOCRACIA E COTIDIANOS
Coordenação: Dr. Gustavo Gomes (UFAL), Dra. Clarice Martins de Souza (UFPR), Ms. Celso Luís Pardinho (UFPR) e Ms. Lavini Castro (PPRER/Cefet-RJ - Rede de Professores Antirracistas)
E-mail: congressoleliagonzalezgt2@gmail.com
O GT 2 se propõe a conhecer como os profissionais da educação estão promovendo o ensino da história e cultura afro-brasileira, indígena e africana, nos diferentes componentes curriculares da Educação Básica, observando a Lei 10.639/2003 como um divisor de águas no processo de ensino e aprendizagem da temática das relações raciais, ao considerar o impacto da referida lei, hoje, já alterada para a Lei 11.645/2008. Serão aceitos propostas que fundamentam em debates, reflexões, relatos de experiências, artigos, ensaios e demais estudos que reforçam os caminhos possíveis para uma educação plural, consciente às demandas sociais e educacionais em nosso cotidiano.
GT 3 - EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS, MOVIMENTOS SOCIAIS E UTOPIAS
Coordenação: Ms. Cristiane Troina (UFPEL), Ms. Desirèe Pires (UFPEL) e Prof.ª Tais Mendes (FURG)
E-mail: congressoleliagonzalezgt3@gmail.com
Acreditando que a educação em direitos humanos é construída a partir de princípios como a dignidade humana, a democracia, a valorização das diversidades, a transformação social, a interdisciplinaridade e a sustentabilidade, compreendendo que a educação acontece nos diferentes espaços/tempos, temos os movimentos sociais questionando as estruturas por meio de ações, lutas e organização coletiva. Sabendo que mesmo após tanta luta ainda faz-se necessário construir utopias, este GT foi pensado para que possamos socializar pesquisas e ideias a respeito do tema.
GT 4 - EDUCAÇÃO, RELIGIOSIDADES E LAICIDADE DO ESTADO
Coordenação: Prof.ª Tielen Nunes Martins (FURG), Prof.ª Maria Helena dos Santos (FURG) e Me. Denilson Marques
E-mail: congressoleliagonzalezgt4@gmail.com
Este grupo de trabalho tem como objetivo reunir propostas de reflexão sobre questões acerca do cenário da laicidade hoje. Desta forma, receberá trabalhos com as seguintes temáticas: laicidade e conservadorismo no contexto internacional; laicidade e conservadorismo no contexto nacional; participação das bancadas religiosas no congresso; perseguição às religiões de matriz africana (racismo religioso); interdição de debates sobre gênero e sexualidade; discussão sobre o papel do Estado na defesa de temas polêmicos (aborto; união homoafetiva entre outros); e assuntos que relacionem políticas públicas e religião. Além de trabalhos com foco na educação: Ensino Religioso nas escolas públicas; símbolos religiosos nas escolas; educação e direitos humanos; conservadorismo na escola; educação e racismo religioso; interdição do debate de gênero e sexualidade na escola; educação e diversidade religiosa; censura de material didático para as escolas; os espaços de fé enquanto espaços educacionais.
GT 6 - INTERSECCIONALIDADE, EDUCAÇÃO E COTIDIANOS
Coordenação: Dra. Denize Sepulveda (UERJ), Dra. Amanda Mendonça (UERJ) e Ms. Raylene Barbosa Moreira (UERJ)
E-mail: congressoleliagonzalezgt6@gmail.com
A perspectiva interseccional compreende a interação entre múltiplas formas de diferenças e desigualdades que atingem diversos segmentos, entre eles está presente a educação e seus diversos cotidianos. A interseccionalidade estabelece uma articulação entre as categorias gênero, raça/etnia, classe, geração, entre outras, e nasce da necessidade de explicar como normas, valores, ideologias e discursos, assim como estruturas sociais e identidades influenciam-se reciprocamente. Todos esses marcadores estão presentes nos cotidianos da educação. Trabalhos que versam sobre essas questões serão muito bem-vindos.
GT 7 - MULHERES, ARTES, CULTURA E COMUNICAÇÃO
Coordenação: Ms. Patrícia Cerqueira dos Santos (USP), Ms. Silmara Cardoso de Lima Silva (UNIFESP), Prof.ª Vanessa Mesquita Dutra (USP)
E-mail: congressoleliagonzalezgt7@gmail.com
Este GT receberá trabalhos sobre o protagonismo de mulheres (cis e trans) na criação artística e cultural em diversas linguagens como música, cinema, literatura, teatro, dança, artes plásticas, dentre outras. Além disso, abrangerá pesquisas sobre o papel das mulheres na comunicação, através de diversos veículos como jornais, fanzines, rádios, podcasts, redes sociais etc. Serão bem vindos trabalhos que investiguem esses processos com olhar atento para interseccionalidade de gênero, raça, classe, orientação sexual, geração.
GT 8 - POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS, EDUCAÇÃO E DEMOCRACIA
Coordenação: Ms. Juliana Soares (FLD), Ms. Carina Torres (UFPel) e Ms. Welitânia de Oliveira Rocha (UnB)
E-mail: congressoleliagonzalezgt8@gmail.com
Este grupo de trabalho busca reunir e acolher pesquisas concluídas ou em andamento que abordem as experiências e desafios das mulheres indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais em diferentes contextos sociopolíticos, educacionais e territoriais. A proposta inclui uma análise das interseccionalidades de gênero, etnia, território e participação política. O objetivo é promover um espaço de diálogo e troca de conhecimentos que fortaleçam a valorização e o reconhecimento do protagonismo das mulheres indígenas, quilombolas e das comunidades tradicionais na ciência e nos espaços de tomada de decisão, evidenciando suas contribuições para a educação e para o fortalecimento da democracia.
GT 9- RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, EDUCAÇÃO E AÇÕES AFIRMATIVAS
Coordenação: Dra. Cassiane Paixão (FURG), Ms. Elina Oliveira (FURG) e Ms. Gabriele Costa (FURG)
E-mail: congressoleliagonzalezgt9@gmail.com
Este grupo de trabalho se propõe ao debate sobre os estudos referentes às relações étnico-raciais, políticas de ações afirmativas no que se refere ao ingresso no ensino superior e serviço público; formação de professores/as e implementação da Lei n.º 10639/2003. Serão aceitos os trabalhos que discutam: Educação para as relações étnico-raciais (ERER); políticas de ações afirmativas; Movimento Negro e Educação.
GT 10 - 60 ANOS DO GOLPE DE ESTADO DE 1964: RESISTÊNCIA, DEMOCRACIA, ENSINO DE HISTÓRIA E MEMÓRIAS
Coordenação: Dra. Ana Lúcia Silva (UNIFAL-MG), Dra. Márcia Elisa Teté Ramos (UEM), Dr. Leandro Brunelo (UEM), Rafaela Neves Meireles (PPGE/UNIFAL-MG)
E-mail: congressoleliagonzalezgt10@gmail.com
No século XXI, considerando o contexto histórico do capitalismo neoliberal, de ascensão da extrema-direita, da internet e comunicação
conectada à rede mundial, de tecnologias digitais, da Inteligência Artificial (IA), de deep fake, da deep web, de difusão de fake news, de discursos de ódio, anticomunista e negação do racismo, entre outros, na sociedade e nas redes sociais. No Brasil contemporâneo, após 60 anos do golpe de Estado de 1964, polarização política e um ano dos atos antidemocráticos de 08 de janeiro de 2023, parcela conservadora da sociedade civil tem pedido a volta da Ditadura Militar e feito ataques ao Estado Democrático de Direito e suas instituições como o Congresso Nacional (CN), o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Diante disso, é relevante o debate público sobre o Ensino de História, as disputas de memórias sobre a Ditadura civil-militar, a Educação, a cultura e a política, dialogando sobre a realidade dos movimentos sociais, de múltiplos grupos subalternizados historicamente, tais como os povos originários, a população negra, as mulheres em sua diversidade étnico-racial, os trabalhadores e as trabalhadoras, a comunidade LGBTQIA+, entre outros. Assim, propomos reafirmar nosso compromisso com a democracia, com o Ensino de História na perspectiva da Educação antirracista, feminista e em Direitos Humanos.